sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Marquei um golo assim no campo sintético do Fófó aqui há um mês ou isso:
Com dois ou três dos outros enfiados na baliza. Nada mais fiz digno de registo. Aproveitei e rebentei com a coxa direita. Já estou fino. Mantenho-me muito negligente com tudo aquilo. O amigo Freitas Lobo, a propósito do Sevilha ou do Bétis ou dos dois, veio com um dito andaluz: "Correr é para cobardes." Tem razão, aquela gente, evidente.
Hoje fiz um assim no Inatel:
...vá, parecido, que o amigo Prats tem pouco de Banks. Hoje ganhou-se 6-5 e merecia-se perder - do outro lado jogava-se melhor e sem tanta correria. Está visto que me voltei a apaixonar pelo Best. Está visto que foi o melhor tipo de sempre. Está visto que já me passou a fase Cruyff, a fase Rensenbrink e a fase Facundo Quiroga - esta última durou pouco, a bem da verdade, morreu num jogo em Bolonha.
Agora durmo com isto calçado e ando a precisar do subsídio de férias com uma certa urgência.
Preciso de uma gravata cinzenta. Tenho, com certeza, um motivo válido para isso.
Também preciso de uns novos ténis, querida mãe.
Os Clientele. Conheci os Clientele ontem de viagem para a praia:
O Kimmo Pohjonen. Não ouvia o Kimmo Pohjonen há uns três anos ou mais:
O Biolay. Nada tenho a dizer sobre o Biolay mas a fotografia alegra-me:
Dei um passou-bem ao Samuel Úria no dia de National no Meco:
O melhor arroz-doce do mundo:
(Mar d'areia, Ericeira)
(Peço desculpa por tudo isto, era assim ou assim.)
(Aqui simpatiza-se muito com este Guédiguian.)
(Aqui passou-se a simpatizar mais e mais com este Cronenberg.)
Não vi um único filme tremendo estreado por cá este ano. Não vi. Estou a ser injusto? Pode ser. Não vi o Zhang-ke e mais aquele outro que queria. Acho que o Toy Story 8 é um bom filme. Acho que o novo Polanski é um bom filme. Acho que o Vieira pode pedir dinheiro à Pixar sem grande sarilho por uso e abuso indevido da sua imagem - foi o primeiro Toy Story que vi, dêem-me o desconto devido. Meu Deus, eu estou a falar de um único filme que me tenha causado alergia de satisfação. Meu Deus, um filme para a salvaguarda do meu equilíbrio emocional. Valha-me o Don Draper.
Ele diz: "Does he make you laugh?"
Ela responde: "He doesn't make me cry."
(É uma boa resposta. Não é Renoir, não é Ford, não é Tourneur. Primeiro "Ocean's".)
Cabeça, Ian Buruma:
Olhos, Hannah Ware:
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Arquivo do blogue
blogues
- A Causa Foi Modificada
- a divina desordem
- A montanha mágica
- A Origem das Espécies
- agrafo
- Ainda não começámos a pensar
- Amarcord
- ana de amsterdam
- Animais Domésticos
- Anotacões de um Cinéfilo
- ARCO Argentina ter plaatse
- As Aranhas
- as invasões bárbaras
- Auto-retrato
- avatares de um desejo
- Bibliotecário de Babel
- Bomba Inteligente
- Caustic Cover Critic
- chanatas
- Ciberescritas
- Complexidade e Contradição
- Complicadíssima Teia
- Da Literatura
- dias felizes
- Disco Duro
- Duelo ao Sol
- e deus criou a mulher
- Esse Cavalheiro
- Estado Civil
- ex-Ivan Nunes
- gravidade intermédia
- Horitzons inesperats
- If Charlie Parker Was a Gunslinger, There'd Be a Whole Lot of Dead Copycats
- Intriga Internacional
- irmaolucia
- Joel Neto
- jugular
- Já Chovem Sapos
- lado “b” da minha mente
- Lei Seca
- Life and Opinions of Offely, Gentleman
- Léxico Familiar
- Margens de erro
- Menina Limão
- Mise en Abyme
- O Acossado
- O Anjo Exterminador
- O ente lectual
- O Falso Culpado
- O Inventor
- O Mundo pelos meus Olhos
- O Novo Selvagem
- o signo do dragão
- Ouriquense
- Pastoral Portuguesa
- Phantom Limb
- Poesia & Lda.
- Provas de Contacto
- Quetzal
- Ricardo Gross
- roda livre
- Sete Sombras
- Shakira Kurosawa
- sinusite crónica
- sound + vision
- State Of Art
- terapia metafísica
- the art of memory
- The Heart Is A Lonely Hunter
- umblogsobrekleist
- vida breve
- vidro duplo
- vontade indómita
- Voz do Deserto
«I always contradict myself»
Richard Burton em Bitter Victory, de Nicholas Ray.