quarta-feira, 7 de maio de 2008
resumo da noite (com direito a imagem desportiva)
Isto acabou. Um ponto para Hillary na linha de lance livre pela vitória à tira no Indiana - 51-49, dois por cento, pouco mais de vinte mil votos. Um triplo para Obama pela vitória folgada na Carolina do Norte - 56.2-41.5, quase quinze pontos à maior, vantagem de mais de duzentos mil votos. (Eu joguei basket e podia bem ter sido o base mais inteligente e perfeito de sempre cá da terra: foi mera opção e nada mais: para terem uma ideia de como era bom é verem cinco ou dez minutinhos do jogo do Chris Paul.) O problema para Clinton, a impossibilidade para Clinton, é que falta aí meio minuto para acabar o raio do jogo e Obama ganha aí por uns dez pontos de diferença; entendem a imagem? E o tempo que resta para jogar não dá a Clinton hipóteses para marcar quatro triplos de enfiada. Não há nem tempo para isso nem Obama deixará entrementes de marcar uns pontinhos também. Ela - que não tem muito mais dinheiro para andar a brincar às primárias -, olhando para as sondagens, deverá ganhar na Virgínia Ocidental (dia 13, 39 delegados), Kentucky (dia 16, 60 delegados), e Porto Rico (1 de Junho, 63 delegados); ele ganhará no Oregan (dia 16, 65 delegados), e é expectável que vença no Montana e Dacota do Sul (dia 3 de Junho, 24 e 23 delegados respectivamente) - aqui não conheço sondagens, mas Obama ganhou nos estados circundantes por margens consistentes. Montana e Dacota do Sul são os últimos estados em jogo e caso Obama precisasse de mais alguma legitimação - não precisa, não precisa -, estes dois últimos estados dar-lhe-iam uma aura de vencedor final - não precisa, não precisa. Acabou. Era simpático que Hillary reconhecesse, para todos os efeitos e para as minhas olheiras e dores nas costas, que isto acabou, que entregasse a bola a Obama de vez - algo que não vai, evidente, acontecer, atente-se no discurso de ontem (todo ele muito falso, muito forçado - não me dá especial gozo escrever isto) de Hillary Clinton. Os Celtics jogaram miseravelmente.
Arquivo do blogue
-
▼
2008
(196)
-
▼
maio
(17)
- "Let's talk about this outfit you got on. (...) Yo...
- estou capaz de apostar 40 euros que isto vai cair ...
- Pollack
- feira do livro (1ª leva)
- avulso
- os passinhos de dança da menina Chan Marshall...
- notas mentais para uso futuro ou para nunca
- o base mais bonito de toda a NBA
- a Wendy acabou mesmo agorinha de escrever o discurso
- Virgínia Ocidental
- enfim, acabou assim...
- sete razões...
- Sullivan vs. Clinton
- vale a pena ler
- resumo da noite (com direito a imagem desportiva)
- What to Expect in Indiana and North Carolina
- O Nadador
-
▼
maio
(17)
blogues
- A Causa Foi Modificada
- a divina desordem
- A montanha mágica
- A Origem das Espécies
- agrafo
- Ainda não começámos a pensar
- Amarcord
- ana de amsterdam
- Animais Domésticos
- Anotacões de um Cinéfilo
- ARCO Argentina ter plaatse
- As Aranhas
- as invasões bárbaras
- Auto-retrato
- avatares de um desejo
- Bibliotecário de Babel
- Bomba Inteligente
- Caustic Cover Critic
- chanatas
- Ciberescritas
- Complexidade e Contradição
- Complicadíssima Teia
- Da Literatura
- dias felizes
- Disco Duro
- Duelo ao Sol
- e deus criou a mulher
- Esse Cavalheiro
- Estado Civil
- ex-Ivan Nunes
- gravidade intermédia
- Horitzons inesperats
- If Charlie Parker Was a Gunslinger, There'd Be a Whole Lot of Dead Copycats
- Intriga Internacional
- irmaolucia
- Joel Neto
- jugular
- Já Chovem Sapos
- lado “b” da minha mente
- Lei Seca
- Life and Opinions of Offely, Gentleman
- Léxico Familiar
- Margens de erro
- Menina Limão
- Mise en Abyme
- O Acossado
- O Anjo Exterminador
- O ente lectual
- O Falso Culpado
- O Inventor
- O Mundo pelos meus Olhos
- O Novo Selvagem
- o signo do dragão
- Ouriquense
- Pastoral Portuguesa
- Phantom Limb
- Poesia & Lda.
- Provas de Contacto
- Quetzal
- Ricardo Gross
- roda livre
- Sete Sombras
- Shakira Kurosawa
- sinusite crónica
- sound + vision
- State Of Art
- terapia metafísica
- the art of memory
- The Heart Is A Lonely Hunter
- umblogsobrekleist
- vida breve
- vidro duplo
- vontade indómita
- Voz do Deserto
«I always contradict myself»
Richard Burton em Bitter Victory, de Nicholas Ray.