sábado, 26 de julho de 2008

(só mais isto:)

SIGO A NOITE e só de noite me lembro de ti.
Só de noite sinto a tua falta.
Escrevo nas estrelas que tu não vens
que tu não estás comigo
e as estrelas admiram-se.
Que fizeram de nós
do nosso amor
tantos campos tantas terras.
Só quando te beijo sinto o nome do teu corpo.
Um dia parto sem ti e morrerei.


(António Gancho, "O Ar da Manhã", Assírio & Alvim, 1995)

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