terça-feira, 19 de maio de 2009

"Henri olha fixamente para Margaret com um estranho brilho nos olhos. Ao longe ribombam os trovões. Douglas Sirk mexe-se silenciosamente no seu túmulo enquanto cada um deles dá um passo em direcção ao outro e caem na cama. Mais tarde, só a lua ilumina a cena".

Do guião de "I Hired a Contract Killer/Contratei um Assassino"

(Aki Kaurismäki, pág. 37, Edição Cinemateca Portuguesa)


(Balanço da feira do livro de Lisboa: um livro sobre o Aki Kaurismäki a três euros e picos; outro sobre o Iosseliani a sete e picos. "A História de Um Sonho", do Arthur Schnitzler, na Relógio D'Água, a dois e meio. O passeio do Moravia pela Índia, na Tinta-da-China, por uns dez euros. Isto não está para brincar, isto de não ter dinheiro é muito tramado. A miúda mais gira da feira mantém-se aquela de sardas na Relógio D'Água.)

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«I always contradict myself»

Richard Burton em Bitter Victory, de Nicholas Ray.